instagram
linkedin
youtube
  • Início
  • Quem Somos
  • Juramento
  • Núcleos
  • Biblioteca
  • Publicações
  • Sede
  • Outros
    • Notícias
    • Palestras
    • Pro Libertate
    • Advocacia Pro Bono
    • Boletim de Ocorrência Policial
    • BNMP – CNJ
  • Espaço Acadêmico
    • Documentos Importantes
    • Legislação Penal
    • Saberes Criminais e Direitos Humanos
    • Saberes Criminais e STF
    • Súmulas Vinculantes
    • Súmulas (RE e REsp)
    • Códigos Penais do Brasil na História
    • Direito e Racismo
    • Criminologia e Relatórios
    • Na Prática
    • Episteme(s)
    • Videoteca
    • Informações Úteis
    • Aforismos

Não basta parecer maconha: é indispensável o laudo toxicológico definitivo!

outubro 20, 2020
by Gornicki Nunes
0 Comment

HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. 39KG DE MATERIAL APREENDIDO. AUSÊNCIA DE LAUDO TOXICOLÓGICO DEFINITIVO. LAUDO TOXICOLÓGICO PRELIMINAR SEM NENHUM RIGOR TÉCNICO. MERAS IMPRESSÕES SUBJETIVAS DOS AGENTES POLICIAIS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA MATERIALIDADE DELITIVA. ABSOLVIÇÃO. ORDEM CONCEDIDA.
1. A Corte estadual verificou que inexiste laudo toxicológico definitivo acerca das substâncias apreendidas, pois o laudo definitivo presente nos autos é referente a outro processo. Todavia, considerou demonstrada a materialidade do delito de tráfico de drogas com amparo em Laudo de Exame de Constatação Prévia elaborado por agentes policiais.
2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite, excepcionalmente, a comprovação da natureza da substância por meio de teste toxicológico preliminar, desde que ele seja: a) realizado por perito oficial; b) empregue procedimentos e alcance conclusões equivalentes ao exame definitivo; e c) permita grau de certeza idêntico ao exame definitivo.
3. No caso, o Laudo de Exame de Constatação Prévia da substância apreendida não foi elaborado por peritos oficiais e não empregou nenhum tipo de exame científico ou teste pré-fabricado, fundamentando-se apenas na avaliação subjetiva dos próprios agentes policiais acerca do cheiro, coloração e consistência do material. Desse modo, o referido exame foi desprovido de qualquer rigor técnico, sendo insuficiente para atestar a natureza da substância apreendida e a materialidade do delito de tráfico de drogas.
4. Ordem de habeas corpus concedida para cassar a sentença e o acórdão condenatórios, absolvendo os Pacientes com fundamento no art. 386, inciso II, do Código de Processo Penal.
(STJ, HC n. 532.794/MS, Relª. Minª. Laurita Vaz, 6ª Turma, j. 06/10/2020, DJe 19/10/2020)

Sobre o Autor
Leandro Gornicki Nunes é um Advogado (OAB/SC n. 13.825), militante desde 1998, Doutor e Mestre em Direito Penal pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), e, especialista em Direito Penal pela Universidade de Salamanca (Espanha).
Compartilhar
  • google-share

Gornicki Nunes Advocacia Criminal
Joinville – Santa Catarina – Brasil
Celular: + 55 47 98823-6826 (WhatsApp)
contato@gnsc.adv.br

  • Início
  • Quem Somos
  • Juramento
  • Núcleos
  • Biblioteca
  • Publicações
  • Sede
  • Outros
    • Notícias
    • Palestras
    • Pro Libertate
    • Advocacia Pro Bono
    • Boletim de Ocorrência Policial
    • BNMP – CNJ
  • Espaço Acadêmico
    • Documentos Importantes
    • Legislação Penal
    • Saberes Criminais e Direitos Humanos
    • Saberes Criminais e STF
    • Súmulas Vinculantes
    • Súmulas (RE e REsp)
    • Códigos Penais do Brasil na História
    • Direito e Racismo
    • Criminologia e Relatórios
    • Na Prática
    • Episteme(s)
    • Videoteca
    • Informações Úteis
    • Aforismos
Gornicki Nunes Advocacia Criminal | WhatsApp: + 55 47 98823-6826
Desenvolvido e Hospedado por JoinVix